Vida Mariana (Parte 3)
O espírito da devoção.
Donde provém o espírito de devoção a Nossa Senhora?
Provém de nossa conversão diária e principalmente da vivência da “fidelidade a nossa consagração“. O congregado mariano deve se conformar as virtudes da Virgem Maria. Este deve ser nosso modo de agir e pensar.
O congregado mariano sabe que as diversas formas de devoção para com a Mãe de Deus, que a Igreja aprovou dentro dos limites da doutrina sã e ortodoxa se desenvolvem em subordinação harmônica ao culto de Cristo, e gravitam à volta deste, qual ponto de referência natural e necessária das mesmas.
Desta forma, a devoção mariana é animada pela certeza da relação indivisível que liga Cristo à sua Mãe Santíssima, onde, osmistérios de Cristo são também, de certo modo, os mistérios da Mãe, mesmo quando não está diretamente envolvido, pelo fato de Ela viver d’Ele e para Ele.
A Igreja católica, apoiada numa experiência de séculos, reconhece na devoção a Virgem Santíssima um auxílio poderoso para o discípulo/missionário em marcha para a conquista da sua própria plenitude, com indubitável proveito para a Igreja e para a sociedade humana.
Ora, sendo Maria entre todas as criaturas a mais configurada a Jesus Cristo, daí se conclui que de todas as devoções, a que melhor consagra e configura uma alma a Nosso Senhor é a devoção a Maria, sua santa Mãe; e, o congregado mariano sabe que: “quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo”.
Fonte:
Vida Mariana – Pe. Paulo J. de Souza, SJ
Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae do Papa João Paulo II
Exortação Apostólica Marialis Cultus, do Papa Paulo VI
Documento de Aparecida
por Eduardo Lopes Caridade