Regra de Vida nº 18 – Parte 3

Em tudo Amar e Servir.

romaria-do-rosc3a1rio-congregac3a7c3a3o-mariana-aparecida-do-norte-2012O(A) Congregado(a) Mariano(a) fiel a Igreja, a sua doutrina e a seus Pastores, n’Ela encontrando a seiva da Graça Divina pela vida sacramental e a oração do Corpo Místico de Cristo, se entrega feliz e devotado ao serviço da Igreja pelo trabalho apostólico em favor dos irmãos e dos que estão longe do rebanho de Cristo”.

O Concílio Vaticano II apresentou a conversão eclesial como a abertura a uma reforma permanente de si mesma por fidelidade de Jesus Cristo. Fiel a Igreja, o congregado(a) mariano(a) deve pautar sua vida com dinamismo evangelizador, com vida nova e espírito evangélico (cf. Evangelli Gaudium, nº 26).

Desta forma, conscientes da missão na Congregação Mariana, o congregado(a) deve experimentar: a) sentido de comunidade; b) fidelidade ao compromisso da caridade; c) catequese; d) celebração da fé. Sem o qual, não estará bem vivendo a responsabilidade que nasce do Batismo e da Confirmação. Será que a Congregação Mariana nos forma para assumir cargos importantes? Estamos presos a um excessivo clericalismo? Como tem sido nossa participação enquanto cristão e congregado(a) mariano(a) nos ambientes em que vivemos, ou apenas agimos como cristão e congregado(a) mariano(a), na Igreja? (cf. Evangelli Gaudium, nº 102). Precisamos bem viver a nossa Consagração a Virgem Maria.

Importante também será viver esta fidelidade, respeitando as diferenças culturais e de épocas, pois o Espírito Santo fecunda com a força transformadora do Evangelho cada membro da Congregação Mariana. Precisamos estar abertos à variedade de culturas, idades, pois cada uma oferece formas e valores positivos que podem enriquecer o modo como vivemos enquanto congregado(a)s mariano(a)s. (cf. Evangelli Gaudium, nº 116).

E, graças a Consagração a Virgem Maria, o congregado(a) mariano(a) passa a ter uma amizade feliz, com Jesus, com a Virgem Maria, com a Igreja, e assim, fica resgatado dos egoísmos, participando de uma forma de viver mais humanizadora, procurando em tudo Amar e Servir.

Jesus não diz aos Apóstolos para formarem um grupo exclusivo, um grupo de elite. Jesus diz: “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos” (Mt 28,19). São Paulo afirma que no povo de Deus, na Igreja, “não há judeu nem grego (…), porque todos sois um só em Cristo Jesus” (Gal 3,28). (cf. Evangelli Gaudium, nº 113).

Vamos buscar àqueles que estão longe de Deus e da Igreja, os que tem medo ou os indiferentes. Este é o grande desafio às Congregações Marianas.

Salve Maria

Eduardo L. Caridade