A Fita azul que trago em meu peito

O símbolo da Congregação Mariana é uma declaração de amor a Nossa Senhora

O pedaço do manto de Nossa Senhora sobre os ombros dos Congregados Marianos, a fita azul, sinaliza que Ela estende seu santo manto por inteiro sobre todos esses filhos e filhas a ela consagrados. Considerando a grande importância da fita azul, os antigos manuais, do tempo das Regras Comuns das Congregações Marianas, já alertavam sobre possibilidades de exageros: a fita do Congregado não deve ser usada em qualquer lugar, com qualquer roupa. É necessário zelar pela sua dignidade, pois ela identifica o Congregado Mariano. Deve ser usada nas missas, procissões, eventos religiosos de relevância, solenidades festivas da Igreja, reuniões, retiros e encontros das Congregações Marianas. O uso da fita nessas ocasiões, não pode ser opcional, mas não se pode usar a fita por usar, visto que ela é, de fato, uma declaração de amor à Virgem Maria.

Não é a fita azul uma comenda de honrarias mundanas, como acontece na sociedade quando pessoas ilustres as recebem por reconhecimento de serviços prestados, notoriedade, representatividade. No caso das Congregações Marianas, a fita é honra da Rainha dada aos seus fiéis súditos, filhos pelo amor, que livre e conscientemente, quiseram a ela consagrar-se pelo método da Congregação Mariana.

D. Murilo Sebastião Ramos Krieger, Arcebispo de Salvador, Primaz do Brasil, pontificou sobre a entrega do congregado:

“Oferecer-se a Maria, na linha do que pretendem as Congregações Marianas, é entregar-se totalmente a Deus”.

D. Sebastião Leme, saudoso Arcebispo do Rio de Janeiro, no seu entusiasmo incontido com as Congregações Mariana, proclamou certa vez em uma alocução: “A Fita azul, salvará o Brasil”. Conta-se que nos últimos momentos da sua vida, o Arcebispo afetuosamente perguntou: “Cadê a minha fita azul? “. Quando partiu, foi como fervoroso Congregado Mariano.

O Papa Pio XII, na memorável Bis Saeculari, declarou que os congregados são “ministros de Maria e, por assim dizer, suas mãos visíveis na Terra”. É, portanto, um verdadeiro Ministério identificado com as insígnias das Congregações Marianas.

Foram elevados às honras dos altares tantos Santos e Santas, Beatos e Beatas, que honraram com suas vidas a fita azul. Alegra-nos também, tantos Papas Congregados Marianos, a exemplo dos três últimos.

A Fita azul no pescoço, com todo decoro nas vestes, Manto da Virgem Santíssima sobre os ombros dos consagrados congregados marianos, é o testemunho público de pertença a Nossa Senhora, honraria dada àqueles que, de joelhos aos seus pés, elegeram a fidelíssima protetora como Advogada, Rainha e Mãe.

“Não tenhas receio de amar demais a Santíssima Virgem Maria, pois jamais conseguirás amá-la o suficiente” disse a santa congregada mariana Terezinha do Menino Jesus. O uso da fita azul é uma declaração pública de amor a Nossa Senhora, para quem prometemos “fidelidade por toda a vida”. 

“Fita azul que trago em meu peito,
Que alegre um dia recebi,
Devo levar com amor e com respeito,
Ser Mariano fiel eu prometi”
Trecho do hino FITA AZUL 

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Diácono Joselito da Conceição Bispo
Coordenador da CORENE I (Bahia e Sergipe)

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